segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Grupos sanguíneos

   O fornecimento seguro de sangue de um doador para um receptor requer o conhecimento

dos grupos sanguíneos. Estudaremos dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos

na espécie humana: os sistemas ABO e Rh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos

básicos de sangue em relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.

  Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos. Nas hemácias humanas podem

existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a

presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado:

Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;

Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;

Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;

Grupo O – não possui aglutinogênios.

No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas aglutininas:

aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.


  A existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é outro critério de


classificação sanguínea. Diz-se, então, que quem possui essa substância no sangue é Rh

positivo; quem não a possui é Rh negativo. O fator Rh tem esse nome por ter sido

identificado pela primeira vez no sangue de um macaco Rhesus.

Em geral os indivíduos Rh negativos (Rh-) não possui aglutininas anti-Rh. No entanto, se

receberem sangue Rh positivo (Rh+), passam a produzir aglutininas anti-Rh. Como a

produção dessas aglutininas ocorre de forma relativamente lenta, na primeira transfusão de

sangue de um doador Rh+ para um receptor Rh-, geralmente não há grandes problemas.

Mas, numa segunda transfusão, deverá haver considerável aglutinação das hemácias

doadas. As aglutininas anti-Rh produzidas dessa vez, somadas as produzidas

anteriormente, podem ser suficientes para produzir grande aglutinação nas hemácias

doadas, prejudicando os organismos.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Ausência de dominância

  Ausência de dominância é quando um alelo dominante (A) 
associado a um alelo recessivo (a) ( formando um genótipo heterozigoto) não expressa o caráter dominante e sim outra característica intermediária ou quando existem dois alelos diferentes para a mesma característica ( um condiciona um caráter e o outro outro) Por exemplo : 
VV = Vermelho VB = Rosa - Característica intermediária BB = Branco 
Um cruzamento entre híbridos (VB) ( Rosa x Rosa) VB x VB = VV , VB, VB, BB






Proporção genótipica = 1:2:1  1/4 ou 25% VV , 2/4 ou 50% VB , 1/4 ou 25% BB 
Proporção fenótipica ( Cores) = 1 Vermelho, 2 Rosa, 1 Branco 
1/4 ou 25% Vermelho 2/4 ou 50% Rosa 1/4 ou 15% Branco 



3º Trimestre - 2º Lei de Mendel

  Para estabelecer a 1ª Lei, Mendel estudou separadamente cada caráter, ou seja, cruzou plantas que diferiam em apenas uma característica (monoibridismo). Nos trabalhos seguintes, passou a utilizar algumas características ao mesmo tempo, como por exemplo, cruzou plantas de sementes rugosas e verdes com plantas de sementes lisas e amarelas.
  Neste experimento, a Geração Parental (P) consistia apenas de indivíduos puros, ou seja, homozigotos. Como possuem o gene para as duas características, podem ser representados genotipicamente da seguinte forma: VVRR para plantas com sementes amarelas e lisas, e vvrr para verdes e rugosas. Como resultado deste cruzamento, obteve-se 100% da Geração F1 VvRr, o que já era esperado, visto que existe dominância entre os genes: Cruzando um homozigoto dominante com um recessivo, toda a geração F1 será híbrida.
  Durante a formação de gametas, os genes se separam (meiose) de forma independente (1ª Lei de Mendel); e como estamos estudando duas características ao mesmo tempo, separamos os genes da seguinte forma:

  • Sementes amarelas e lisas: VVRR, formarão apenas gametas VR
  • Sementes verdes e rugosas: vvrr, formarão apenas gametas vr


  Mendel então deixou que as plantas da Geração F1 se autofecundassem, dando origem à Geração F2.
  Durante a meiose, na separação dos genes de um diíbrido (2 pares de caracteres), 4 tipos de gametas são formados. Os gametas que têm o gene V precisam ter os genes R e r, então metade dos gametas V são VR e metade Vr. O mesmo ocorre para gametas com o gene v.



VRVrvRvr
VRVVRRVVRrVvRRVvRr
VrVVRrVVrrVvRrVvrr
vRVvRRVvRrvvRRvvRr
vrVvRrVvrrvvRrvvrr

Na Geração F2 encontramos a seguinte proporção fenotípica:

9:3:3:1, onde:

9/16 = sementes amarelas e lisas
3/16 = sementes verdes e lisas
3/16 = sementes amarelas e rugosas
1/16 = sementes verdes e rugosas


Mendel então concluiu que a cor e a textura da semente eram independes uma da outra e os pares de genes segregavam-se de forma independente. Essa conclusão recebeu o nome de 2ª Lei de Mendel.





Referências: http://www.infoescola.com/biologia/segunda-lei-de-mendel-lei-da-segregacao-independente/

1º Lei de Mendel

  A comprovação da hipótese de dominância e recessividade nos vários experimentos efetuados por Mendel levou, mais tarde à formulação da sua 1º lei.
  Em um de seus experimentos, cruzou ervilhas de semente lisa com ervilhas de semente rugosa, a qual chamou de Geração Parental, representada pela letra P e observou que todos os descendentes possuíam sementes lisas, e foram chamados de Geração F1. A variedade rugosa não aparecia na F1. Ao cruzar indivíduos da geração F1, obteve-se a geração F2, na qual 75% ou 3/4 dos indivíduos possuíam sementes lisas e 25% ou 1/4 possuíam sementes rugosas.
  Mendel concluiu que o fator responsável pela textura lisa da semente era dominante sobre o fator para a textura rugosa, ocultando-a na geração F1, e que este caráter é determinado por um par de fatores. Na geração parental esses fatores são iguais, pois os indivíduos são puros, e são representados da seguinte forma:
RR para semente lisa, dominante (utiliza-se a letra inicial da característica recessiva);
rr para semente rugosa, recessiva;

  Na produção de gametas, esses fatores se separam e vai cada um pra um gameta, para que a carga genética seja sempre constante nas espécies, pois metade vem do gameta feminino e a outra metade do masculino.
  Ao cruzar indivíduos RR com rr, obteve-se 100% da geração F1 Rr, porém apenas o fator dominante se expressava:
RR
rRrRr
rRrRr
E ao cruzar os híbridos da geração F1, 3/4 dos indivíduos eram dominantes e 1/4 eram recessivos:
Rr
RRRRr
rRrrr
Este estudo ficou conhecido como 1ª Lei de Mendel.

Uma técnica simples de combinar os gametas produzidos pelos indivíduos de F1 para obter a constituição genética dos indivíduos de F2 é a montagem do quadrado de Punnet. Este consiste em um quadro, com número de fileiras e de colunas que correspondem respectivamente, aos tipos de gametas masculinos e femininos formados no cruzamento. O quadrado de Punnet para o cruzamento de cobaias heterozigotas é:


B
Gametas  paternos
b
Gametas maternos
  B                         b
BB
Preto
Bb
Preto
Bb
Preto
bb
Branco








Referências: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel3.php
http://www.infoescola.com/biologia/primeira-lei-de-mendel/
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/primeira-lei-mendel.htm

Conceitos da Genética

   A genética é o ramo da Biologia que estuda a forma como as características biológicas são transmitidas de geração para geração.
  Os caracteres biológicos são determinados por fatores existentes nos cromossomos, que são transmitidos de pais para filhos através dos gametas (espermatozoide e óvulo) durante a reprodução.
 Os genes que o indivíduo possui para um determinada característica constituem o genótipo, enquanto esse caráter, em interação com o meio, define o fenótipo.
  Os genes que determinam diferentes tipos do  mesmo caráter são chamados de alelos. Um mesmo gene, por exemplo, define a cor das pétalas da flor em várias espécies de plantas. Nesse caso, um tipo pode pode resultar em pétalas vermelha, enquanto outro resulta em pétalas brancas.
  Quando o genótipo é definido por genes iguais, ou seja, com o mesmo alelo, o organismo é chamado de homozigótico. Quando é determinado por alelos diferentes, o organismo é chamado de heterozigótico ou híbrido.

Conceitos Básicos 

  • Cromossomos Homólogos: são cromossomos iguais, pertencentes ao mesmo par;
  • Cromossomos Sexuais: cromossomos X e Y, que contém os genes que definem o sexo;
  • Cromossomos Autossomos: cromossomos não sexuais;
  • Alelos: são genes diferentes que ocupam o mesmo lócus genético, no mesmo par de homólogos, e que definem variedades diferentes do mesmo caráter;
  • Gene dominante: gene que manifesta as características fenotípicas tanto em homozigose quanto em heterozigose.
  • Gene recessivo: gene que manifesta as características fenotípicas somente em homozigose;
  • Homozigoto: organismo que possui genes iguais no genótipo;
  • Heterozigoto: organismo que possui genes diferentes no genótipo;
  • Genótipo: genes que o indivíduo possui que determinam certa característica;
  • Fenótipo: aspecto ou caráter discernível que o indivíduo apresenta.


Referências: http://cursinhopreenem.com.br/biologia/genetica-principais-conceitos/

2º Trimestre - A História da vida de Mendel

 Gregor Johann Mendel (1822-1884) Foi um monge agostiniano, botânico e meteorologista austríaco.
  Nasceu na região Troppau, na Silésia, que então pertencia à Áustria. Sendo um brilhante estudante a sua família encorajou-o a seguir estudos superiores, e mais tarde aos 21 anos a entrar num mosteiro da Ordem de Santo Agostinho em 1843 (atual mosteiro de Brno, República Checa) pois não tinham dinheiro para suportar o custo dos estudos. Obedecendo ao costume ao tornar-se monge, optou por um outro nome: "Gregor". Aí Mendel tinha a seu cargo a supervisão dos jardins do mosteiro.
  
 Entre os anos de 1851 e 1853 estuda História Natural na Universidade de Viena. Neste curso, adquiri muitos conhecimentos que seriam de extrema importância para o desenvolvimento de suas teorias (leis). 

  Aproveitou também os conhecimentos adquiridos do pai, que era jardineiro, para começar a fazer pesquisas com árvores frutíferas. Em 1856 já fazia pesquisas com ervilhas, nos jardins do monastério. 
Sua teoria principal era a de que as características das plantas (cores, por exemplo) deviam-se a elementos hereditários (atualmente conhecidos como genes). Como passava grande parte do tempo dedicando-se às atividades administrativas do monastério, foi deixando de lado suas pesquisas relacionadas ao estudo da hereditariedade. 
Morreu em 6 de janeiro de 1884 sem que tivesse, em vida, seus estudos reconhecidos. Somente no começo do século XX que alguns pesquisadores puderam verificar a importância das descobertas de Mendel para o mundo da genética. 






Referências: http://margarida-biologia.blogspot.com/2007/11/gregor-mendel-biografia-gregor-johann.html 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/GregorMendel.php

terça-feira, 3 de maio de 2016

Sistema Reprodutor Feminino


O sistema genital feminino é composto por ovários, tubas uterinas, útero e vagina:


Ovários  

 Nos ovários ocorre a produção de hormônios, como, por exemplo, os hormônios sexuais femininos (estrógenos e progesterona) e ovócitos secundários (células que se tornam óvulos, ou ovos, caso haja fertilização).

Tubas Uterinas

  Através das tubas uterinas, o óvulo é coletado da cavidade abdominal, após ser expelido do ovário (ovulação), e, uma vez coletado, é conduzido em direção ao útero. Normalmente a fertilização ocorre ainda em seu interior.

Útero 
  O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma semelhante a uma pera. Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se desenvolve até o nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio.

Vagina

  É um canal com 10  a 15 cm de comprimento, situado entre bexiga urinária e o reto. Representa o órgão de cópula feminino. 

Denomina-se vulva á genitália externa feminina. A vulva compreende basicamente as seguintes estruturas:

  • Grandes Lábios: pregas de tecido adiposo recoberto com pele;
  • Pequenos Lábios: pregas de pele localizadas medialmente aos grandes lábios;
  • Clitóris: órgão erotizante com capacidade erétil
  • Hímen: membrana delgada que pode estar ausente; quando presente, reveste total ou parcialmente o óstio (cavidade) vaginal; logo anatomicamente, o hímen não pode ser considerado critério para a virgindade.



Ovogênese 

  Nos ovários, encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas, e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos.

    Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em maturação a cada ciclo menstrual, período compreendido entre duas menstruações consecutivas e que dura, em média, 28 dias. Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor da mulher.

 Os ovários alternam-se na maturação dos seus folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um dos dois ovários.


Ciclo Menstrual e Hormônios 

  O ciclo menstrual dura cerca de 28 dias e é controlado pela secreção das gonadotrofinas (FSH e LH), secretadas pela hipófise, e do estrógeno e da progesterona, produzidos pelos ovários. O primeiro dia do ciclo corresponde ao primeiro dia da menstruação.
  Durante a menstruação, os níveis de hormônios sexuais no sangue estão baixos. Por volta do sexto dia, a hipófise volta a secretar uma maior quantidade do hormônio folículo estimulante (FSH).
  Portanto, nessa primeira fase da menstruação, a hipófise secreta o hormônio FSH, que, como o nome já diz, irá estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos. Por sua vez, os folículos produzem o estrógeno, que estimula o crescimento das células da parede interna do útero, o endométrio, que se torna mais espesso e bem vascularizado. Estas são mudanças que preparam o útero para o caso da implantação de um embrião, ou seja, de uma gravidez.
  A alta concentração de estrógeno no sangue estimula a secreção do hormônio luteinizante (LH). O LH induz a ovulação, que ocorre por volta do 14º dia do ciclo. Em seguida, o LH induz o rompimento do folículo ovariano e a consequente liberação do óvulo, além de levar ao desenvolvimento do corpo lúteo. O corpo lúteo produz a progesterona, que irá auxiliar na manutenção do endométrio até o final do ciclo menstrual.
  Por fim, caso não ocorra fecundação, a alta concentração de progesterona na corrente sanguínea passa a inibir. Com isso, o corpo lúteo regride e as concentrações de progesterona e estrógeno diminuem.
  A queda nos níveis de estrógeno e progesterona faz com que as células endometriais se desprendam da parede uterina. Essas células são expulsas do corpo - juntamente com o sangue dos pequenos vasos que se rompem - através do canal vaginal, causando o sangramento característico da menstruação e fechando o ciclo.

Laqueadura de Tubas Uterinas

Consiste numa cirurgia em que a tuba uterina é alçada e amarrada com um fio inabsorvível. Essa técnica impede que os espermatozoides alcancem o óvulo, evitando a fecundação. Na laqueadura, a tuba uterina pode ser simplesmente amarrada em forma de alça, ou então, seccionada na porção superior do ponto amarrado, de modo a separa-se em cotos.



  Camisinha 

   É uma bolsa de plástico fino, transparente, macio e resistente, com dois anéis, sendo um preso na borda e o outro móvel (que não deve ser removido) dentro da bolsa.A camisinha feminina impede o contato da vagina com o pênis nas relações sexuais genitais, impedindo assim que os espermatozoides entrem em contato com a vagina e entrem no útero. Ela também impede a troca de secreções nas relações sexuais, prevenindo também as DST/HIV-Aids.

Pílulas anticoncepcionais

  A principal forma de ação da pílula anticoncepcional é impedir que ocorra a ovulação, ou seja, se a pílula for usada corretamente ela impede o amadurecimento e saída do óvulo do ovário, impedindo assim que ocorra a fecundação (encontro do óvulo com o espermatozoide).
  A pílula produz também alteração no muco cervical (engrossamento), dificultando assim a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero. 

  Vale lembrar que a pílula impede apenas a gravidez, não impede o contagio de DST's.





                                                                                                                   Nathalia.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

VASECTOMIA: UM MÉTODO ANTICONCEPCIONAL MASCULINO

 VASECTOMIA: UM MÉTODO ANTICONCEPCIONAL MASCULINO 

 A vasectomia é um método anticoncepcional masculino, com auto grau de eficacia, que consiste num corte dos canais deferentes, de maneira a impedir  que os espermatozoides possam ser expelidos do corpo masculino durante a ejaculação.
 Na vasectomia cada canal deferente é cortado em dois locais e entre 2 e 3 centímetros deles são eliminados.
 Então, cada uma das pontas é cauterizada, o que evita uma religião espontâneo. A vasectomia não altera a produção de hormônio testosterona que determina o impulso sexua. Sendo um hormônio, a testosterona circula pelo sangue  e não passa pelo canal deferente; assim, a vasectomia não altera o desejo sexual.

HORMÔNIOS MASCULINOS

HORMÔNIOS MASCULINOS

 

Hormônio folículo-estimulante (FSH), da adenoipófise promove a maturação dos espermatozoides nos túbulos seminíferos.

Hormônio estimulante de células  intersticiais (ICSH), também produzido pela adenoipófise, atua sobre as células intersticiais, estimulando-as a produzir  o hormônio masculino testosterona.

Testosterona estimula o impulso sexual e é responsável pelo desenvolvimento das características secundarias masculinas, como tonalidade da voz, aparecimento de pelos (no rosto, no púbis e e em outras regiões do corpo), etc. 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 

Testículos
Nos testículos ocorre a produção de espermatozoides e também a produção de testosterona (hormônio sexual masculino) 

Epidídimo
É no ducto epidídimo que ocorre a maturação dos espermatozoides, além disso, este ducto também se armazena espermatozoides e os conduzem ao ducto deferente através de movimentos peristálticos (contração muscular).

Ductos deferentes
Os ductos deferentes tem a função armazenar os espermatozoides e de transportá-los em direção à uretra, além disso, ela ainda é responsável por reabsorver aqueles espermatozoides que não foram expelidos. 

Vesícula seminal 
As vesículas seminais são glândulas responsáveis por secretar um fluido que tem a função de neutralizar a acidez da uretra masculina e da vagina, para que, desta forma, os espermatozoides  não sejam neutralizados.

Próstata
É uma glândula masculina de tamanha similar a uma bola de golfe. É através da próstata que é secretado um liquido leitoso que possui aproximadamente 25% de sêmen. 

Pênis 
O sêmen é expelido. Alem de servir de canal para ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida

Uretra 
Canal condutor que, no aspecto da reprodução, possui a função de conduzir e expelir o esperma durante o processo de ejaculação.




Casos especiais de reprodução : Partenogênese e poliembrionia

Partenogênese 

A partenogênese refere-se a um tipo de reprodução assexuada de animais em que o embrião se desenvolve de um óvulo sem ocorrência da fecundação. 
Os machos das abelhas, vespas e formigas surgem pela partenogênese de óvulos não fecundados, portanto são haplóides, enquanto as fêmeas são diplóides. 
Entre as abelhas, a partenogênese estabelece relação intra-específica harmônica, havendo cooperação entre os tipos anatômicos de indivíduos: a rainha, as operárias e os zangões, com diferenças genéticas entre si (háplóide e diplóide), influenciando na divisão de trabalho entre estes organismos.
 Partenogênese

Poliembrionia

Em alguns casos pode haver a formação de vários indivíduos a partir de único um zigoto. Esse fenômeno é chamado poliembrionia. Ocorre devido à separação dos blastômeros no início da segmentação. 
Nos seres humanos, os gêmeos idênticos são formados devido à poliembrionia. 
Em tatus, a poliembrionia é uma condição natural, por onde o ovo produz no mínimo quatro organismos idênticos.

Resultado de imagem para poliembrioniaResultado de imagem para poliembrionia

quinta-feira, 31 de março de 2016

TIPOS BÁSICOS DE REPRODUÇÃO

São vários os tipos de reprodução que os seres vivos apresentam, mas todos eles podem ser agrupados em duas grandes categorias: A reprodução sexuada e assexuada. 


Reprodução Sexuada (Gâmica)

A reprodução sexuada está relacionada no processo que envolve troca de material genético (DNA), em indivíduos da mesma espécie. Para ocorrer a reprodução sexuada, temos a participação de células de reprodução, denominadas gametas, no caso da mulher é o óvulo e o homem o espermatozoide, fazendo com que ocorra a fecundação e o surgimento da célula-ovo/zigoto. 
Na reprodução sexuada, destacam-se dois fenômenos que permite a notável variabilidade genética entre os descendentes. são eles:

  • Meiose: Formam-se células haploides (n), com o número normal de cromossomos (46), reduzidos pela metade (23) cromossomos de cada gameta para formar um novo individuo diploide (2n).
  • Fecundação: É através dela que ocorre a reconstituição do número normal de cromossomos.



A meiose só ocorre nas células reprodutoras, e a mitose é o processo de divisão celular, é responsável pelo crescimento (cabelo,unha,tecido).

Reprodução Assexuada (Agâmica)

Os indivíduos que surgem pela reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre si, um único individuo origina outros, formando o que se chama clone. Não ocorre troca de material genético, ou seja, não tem a presença de gametas. Vários são os seres vivos que se reproduzem de forma assexuada e vários são os tipos de reprodução assexuada. 
  • Cissiparidade/divisão simples: É o processo de divisão celular, no qual um organismo unicelular se reproduz por mitose. Esse nome também é usado no caso de organismos multicelulares simples que conseguem regenerar partes divididas (por exemplo a planária) 
  • Gemiparidade/brotamento: É o processo de reprodução assexuada no qual ocorre a formação de uma dilatação denominada gema (ou gomo) formada por mitoses na superfície externa do organismo progenitor, podendo separar-se e formar um novo individuo. 


  • Propagação vegetativa: Consiste em multiplicar assexuadamente partes de plantas (células, tecidos, órgãos, ou propágulos), originando indivíduos geralmente idênticos a planta-mãe.




                                                                                                              Nathalia.