quinta-feira, 11 de maio de 2017

Vídeo - Especiação

https://www.youtube.com/watch?v=XMJxbqjEZSQ

Origem dos seres vivos e evolução

As origens do ser humano têm sido discutidas há séculos e até hoje não existe um consenso sobre a questão. Alguns crêem no criacionismo, outros acreditam na evolução das espécies, já outros buscam as respostas em seres de outros planetas, entre outras teorias.
A teoria criacionista foi feita a partir de conceitos judaico-cristãos que se encontram na Bíblia. “No princípio, Deus criou o céu e a terra (...)” – trecho retirado da Bíblia de Jerusalém. De religião em religião, todas acreditam que seu Deus tenha criado a tudo e a todos. Na bíblia, há um trecho que diz que nossa criação foi feita à “imagem de Deus”, dando a entender que Deus não é alguma coisa ou alguma força, mas alguém como nós. Para os que acreditam no criacionismo, os seres humanos são diferentes das demais criaturas por terem sentimentos, vontade, inteligência, moral, etc.
Já a teoria evolucionista baseia-se nos estudos do cientista inglês Charles Darwin, que propôs o evolucionismo em um de seus livros, “A Origem das Espécies”. De acordo com Darwin, todos os seres vivos tiveram sua evolução a partir um ancestral comum. As mudanças ocorridas e as diferenças entre as espécies deram-se pelo processo de seleção natural, no qual os indivíduos que melhor se adaptam ao meio ambiente sobrevivem, deixando descendentes, que por sua vez também sofrem alterações em seu mecanismo biológico e deixam novos descendentes formando um círculo vicioso.
Estudiosos e defensores da teoria evolucionista pregam que, em dado momento da evolução, os seres humanos e os macacos tiveram um ancestral em comum. Deste ancestral evoluíram dois grupos diferentes: um deles gerou o macaco e o outro gerou os seres humanos.
Esta tese teve forte impacto na sociedade cristã do século XIX. Duramente criticado pelos religiosos, Darwin continuou suas pesquisas. Dentre os aspectos explorados por ele constam:

  • O processo de evolução das espécies é gradual e contínuo.
  •          Todos os seres vivos descendem, em última instância, de um ancestral comum.
  • O mecanismo pelo qual os seres vivos mudam e evoluem é a seleção natural: os indivíduos mais adaptados ao meio ambiente conseguem melhores resultados na luta pela sobrevivência


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Teoria da evolução - Lamarck

Lamarckismo foi uma teoria proposta por Jean-Baptiste Lamarck, um naturalista francês. A Teoria de Lamarck tenta explicar a evolução das espécies. Em 1809, ele publicou o livro Filosofia Zoológica e introduziu que o ambiente em mudança fazia com que os organismos mudassem de comportamento.

A primeira lei era a Lei do uso e desuso: os organismos tendiam a desenvolver os órgãos que mais usavam e entrava em desuso aqueles órgãos que eram menos utilizados. A inutilização de certos órgãos e utilização massiva de outros órgãos estaria intrinsecamente ligada às mudanças no ambiente em que o organismo estava inserido.
A segunda lei era a Lei de transmissão dos caracteres adquiridos: as características dos órgãos mais utilizados e dos menos utilizados iriam ser passados para as gerações futuras.
Alguns exemplos das leis de Lamarck chegaram a ser propostos como o pescoço das girafas. Ao tentarem se adaptar ao meio em que viviam e para se alimentar melhor das folhas que ficam nas partes mais altas das árvores, as girafas começaram a esticar seus pescoços. Esta característica e a necessidade de comer folhas em locais mais altos foram transmitidas por várias gerações.
Quando proposto, as teorias de Lamarck foram bastante rejeitadas pela comunidade científica da época. Ainda não sabiam sobre as questões envolvendo heranças genéticas e todas as espécies eram vistas como imutáveis, ou seja, suas características eram as mesmas desde sempre e não passavam por mudanças.
Outra questão que coloca o Lamarckismo em cheque é a verificação dos caracteres adquiridos. Basicamente, condições que os organismos passam a exercer não são transmitidos para as gerações futuras; por exemplo, alguém que faça atividades físicas e desenvolva músculos não passará essa característica (de ter músculos desenvolvidos) para seus filhos e netos. Uma girafa que esticava seu pescoço não passaria essa característica (de esticar seu pescoço) para as gerações futuras.






Referências Bibliográficas: http://www.infoescola.com/biologia/teoria-de-lamarck/

Evolução


Origem da vida (I)

Cerca de 2000 anos atrás, formularam hipóteses de como teria surgido a primeira vida na Terra. Vários filósofos acreditavam que os seres vivos poderiam não só ser criados a partir da reprodução, mas também espontaneamente, da matéria bruta ou inanimada. Essa teoria foi proposta por Aristóteles, chamada de geração espontânea ou abiogênese, e perdurou durante séculos.
   Em meados do século XVII, o biólogo italiano Francesco Redi, elaborou uma experiência que fez com que surgissem dúvidas sobre a teoria da abiogênese. Dessa forma, ele colocou alimentos em alguns potes de vidro e tampou com gaze alguns, o restante ficou aberto.


Resultado de imagem para experimento de redi


Ele observou dentro de alguns dias que apenas os potes abertos continham larvas dentro, concluindo que as larvas só surgiram porque foram depositados por moscas e não por matéria não viva, conforme afirmava a teoria da abiogênese. A partir dessa conclusão, Redi afirmou que todos os seres vivos vêm sempre de outros seres vivos e daí surgiu a teoria da biogênese. 




Em 1862, Louis Pasteur (1822 - 1895), ferveu um caldo de carne e armazenou o líquido estéril por certo tempo em um recipiente que permitia apenas a entrada de ar, mas não a poeira. Após alguns meses, Pasteur colocou o líquido em contato com a poeira e pouco tempo depois surgiram micróbios.
Ilustração do experimento de Pasteur (Foto: Slideplayer)




Assim, a teoria da abiogênese foi desfeita após esses experimentos provarem que não há como surgir seres vivos de matéria inanimada. Com o experimento de Pasteur, fez com que alguns defensores da abiogênese, que acreditavam mesmo depois de Redi, que alguns seres vivos como o micróbio, que são seres mais simples, surgissem sim de matérias não vivas, provavam a existência da abiogênese. 




Origem da vida (II)

Dados obtidos a partir de diversos campos da ciência permitiram em 1936 que o russo Alexander Oparin formula-se uma teoria revolucionária, que tentava explicar a origem da Vida na Terra, sem recorrer a fenômenos sobrenaturais ou extraterrestres. Sua hipótese se resume nos seguintes fatos:Na atmosfera primitiva do nosso planeta, existiriam metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Sob altas temperaturas, em presença de centelhas elétricas e raios ultravioletas, tais gases teriam se combinado, originando aminoácidos, que ficavam flutuando na atmosfera. Com a saturação de umidade da atmosfera, começaram a ocorrer as chuvas. Os aminoácidos eram arrastados para o solo.Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns com os outros, formando proteínas.
As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia uma "sopa de proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos. As proteínas dissolvidas em água formavam colóides. Os colóides se interpenetravam e originavam os coacervados. Os coacervados englobavam moléculas de nucleoproteínas. Depois, organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoprotéica. Surgiam as primeiras células. Essas células pioneiras eram muito simples e ainda não dispunham de um equipamento enzimático capaz de realizar a fotossíntese. Eram, portanto, heterótrofas. Só mais tarde, surgiram as células autótrofas, mais evoluídas. E isso permitiu o aparecimento dos seres de respiração aeróbia.
Atualmente, se discute a composição química da atmosfera primitiva do nosso planeta, preferindo alguns admitir que, em vez de metano, amônia, hidrogênio e vapor de água, existissem monóxido de carbono, dióxido de carbono, nitrogênio molecular e vapor de água.



Oparin não teve condições de provar sua hipótese. Mas, em 1953, Stanley Miller, na Universidade de Chicago, realizou em laboratório uma experiência. Colocou num balão de vidro: metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Submeteu-os a aquecimento prolongado. Uma centelha elétrica de alta tensão cortava continuamente o ambiente onde estavam contidos os gases. Ao fim de certo tempo, Miller comprovou o aparecimento de moléculas de aminoácido no interior do balão, que se acumulavam no tubo em U.
Pouco tempo depois, em 1957, Sidney Fox submeteu uma mistura de aminoácidos secos a aquecimento prolongado e demonstrou que eles reagiam entre si, formando cadeias peptídicas, com o aparecimento de moléculas protéicas pequenas.







Referências Bibliográficas: http://educacao.globo.com/biologia/assunto/origem-da-vida/abiogenese-biogenese-e-origem-da-terra.html
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/origem_da_vida2.php


Neodarwinismo

Nas décadas de 1930 e 1940, os conhecimentos acerca de genética foram unidos as ideias evolucionistas de Darwin numa síntese que teve como resultado uma teoria mais abrangente e mais embasada e, por isso, mais aceitar para explicar explicar as leis que regem o processo dos seres vivos.

Essa teoria ficou conhecida como teoria moderna da evolução, ou teoria sintética, ou ainda, Neodarwinismo.

Basicamente, essa teoria faz referencia a duas principais conclusões:

  • A evolução pode ser elucidada pelas mutações e pela recombinação genica, norteadas pelo processo de seleção natural.
  • Os fenômenos evolutivos fundamentam-se  nos mecanismos genéticos

De tal modo, na teoria moderna da evolução, as explicações genéticas são incorporadas ao conceito de seleção natural como justificativo para diversidade das características dos componentes de uma população. Quando Darwin lançou sua teoria evolucionista, cujo ponto fundamental é a seleção natural, os principios genéticos ainda não eram bem definidos, portanto, ele não contava com um esclarecimento sólido para a origem da diversidade, o que fez com que essa teoria fosse sujeita a questionamentos para quais naturalistas não tinham respostas.

Somente algumas décadas após o surgimento da genética, os conhecimentos desse campo da ciência foram devidamente incorporados as idéias evolucionistas. Essa síntese de teorias se deu graças aos trabalhos do zoólogo Enerst Mayr, do Geneticista Theodosius Dobzhansky, do botânico George Ledyard e do paleontólogo George Gaylord Simpson, que foram os principais autores da teoria da evolução moderna

Tal teoria leva em consideração três principais fatores evolutivos, que são a seleção natural, a mutação genica e a recombinação genica. As mutações genicas consistem em alterações no material genético, que pode ser na estrutura da molécula de DNA ou no número ou estrutura dos cromossomos. Já a recombinação ocorre durante a reprodução sexuada e pode ser definida como uma mistura de genes, proveniente da fecundação do crossing over ou de uma distribuição aleatória de material genético durante a formação dos gametas. Tanto a mutação quanto a recombinação são mecanismos responsáveis pela variabilidade genética, ou seja, a diferença genética entre os indivíduos, oriundas do surgimento de novos alelos e novas recombinações de genes. A seleção natural, por sua vez, atua sobre os indivíduos, permitindo a sobrevivência dos seres mais adaptáveis e a transmissão de características genéticas favoráveis as próximas gerações.

terça-feira, 9 de maio de 2017

1° Trimestre - Teoria da evolução - Darwin

Quando falamos em evolução biológica, geralmente o primeiro nome que nos vem á mente é o de Charles Darwin. Entretanto, não podemos atribuir todos os méritos a ele, já que Alfred Wallace também havia percebido muito dos aspectos que Darwin apontou em suas observações. A teoria foi revelada com autoria dos dois em 1958.
O diferencial de Darwin era o conjunto de evidencias e argumentos a favor da evolução que possuía. Esse fato, somado a sua posição de destaque no meio cientifico e a publicação do livro "A origem das espécies por meio da seleção natural, ou a preservação das raças favorecidas na luta pela vida", é o que faz com que na maioria das vezes apenas ele seja lembrado.
Naquela época, os mecanismos de hereditariedade e mutação não eram conhecidos e, por isso, temos a teoria sintética da evolução (ou neodarwinismo) como uma versão aprimorada desses princípios desenvolvidos por Darwin e Wallace.
 Principais aspectos da teoria da evolução
  • ·        Em qualquer grupo de espécies, todos os indivíduos possuem ancestrais em comum em algum momento da história evolutiva. Assim, são descendentes deles com modificações e resultam da seleção natural.
  • ·        Indivíduos da mesma espécies, mesmo que parentes próximos, possuem variações entre si, o que é resultado de mutações e/ou reprodução sexuada. Algumas dessas variações são hereditárias, ou seja, podem ser transmitidas  para a geração seguinte.
  • ·        A limitação na disponibilidade de recursos faz com que indivíduos de uma população lutem, direta ou indiretamente, por esses recursos e pela sua sobrevivência. Dessas variações, algumas podem ser vantajosas, permitindo que alguns, nesse cenário, destaquem-se e outros não. Esses últimos podem não sobreviver e, tampouco, reproduzir-se.
  • ·        Aqueles que sobrevivem (os mais aptos) podem transmitir a características que permitiu sua vitoria, caso seja hereditária;
  • ·        Esse processo, denominado de seleção natural, resulta na adaptação de determinados indivíduos ao ambiente e também no surgimento de novas espécies.
  • ·        A seleção natural é bastante parecida com a artificial, só que essa ultima é o resultado de ações humanas (diretas ou indiretas) sobre determinado organismo.