domingo, 3 de dezembro de 2017

O que são 

Os equinodermos são os seres do filo Echinodermata (echinos, espinho; derma, pele), geralmente encontrados em grandes profundidades.
Estrela-do-mar: um dos mais conhecidos equinodermos

Informações 

São animais marinhos, de vida livre, exceto pelos crinoides que vivem fixos ao substrato rochoso (sésseis) e de simetria radial que também contem sua exceção: as plumas-do-mar, que se locomovem pelos cínus. 

Como exemplo, podem ser citados os equinodermos: estrela-do-mar, holotúria e ouriço-do-mar. Este filo surgiu no período Cambriano recente e possui cerca de 7.000 espécies viventes e 13.000 extintas. 

Contando com as Concentricycloideas, as espécies atualmente vivas deste filo se encontram dentro da seguinte classificação:

- Echinoidea (ouriço-do-mar e bolachas-da-praia) 
 - Asteroidea ou asteróides (estrelas-do-mar) 
 - Concentricycloidea, notáveis pelo seu único sistema vascular; duas espécies; recentemente separadas dos Asteróides. 
 - Ophiuroidea (ofiúro) 
 - Holothurioidea (holotúria ou pepino-do-mar) 
 - Crinoidea (lírio-do-mar) 

Sistema Nervoso dos equinodermos

Estes seres vivos possuem um sistema nervoso central bastante simples, com uma limitada rede nervosa, cujos neurônios não estão conectados aos órgãos centrais. Embora não possuam cérebro, alguns animais deste filo possuem gânglios.

Reprodução

Apesar de possuírem sexos diferentes, estes seres se reproduzem sem contato físico, ou seja, sua reprodução se dá através da liberação de óvulo e espermatozóide dentro da água, sendo assim, a fertilização ocorre externamente. 

Regeneração

Muitos equinodermos possuem uma extraordinária capacidade de regeneração, como por exemplo, a estrela do mar, que ao ser cortada em muitas partes, é capaz de se regenerar após alguns meses.

Curiosidade: 

Echinodermata é o maior filo animal que não possui nenhuma representação em água doce e nem em vida terrestre.

Cordados

O que são

Os cordados são animais cuja principal característica é a presença de notocorda (estrutura localizada entre o tubo digestivo e a medula espinal). Nos vertebrados, esta estrutura é substituída pela coluna vertebral. Os incluem três grupos: tunicados, vertebrados e anfioxos (cefalocordados).

 Cordados: presença de notocorda é a principal característica
Principais características dos cordados:

 - Presença da notocorda em alguma etapa da vida;
 - Cordão nervoso em posição dorsal. Esse cordão, na parte anterior, se alarga para formar o cérebro;
 - Sistema digestivo completo;
 - Três camadas germinativas;
 - Presença de fendas na faringe;
 - Coração ventral com presença de vasos sanguíneos;
 - Celoma desenvolvido;
 - Esqueleto interno ósseo ou cartilaginoso.

Exemplos de animais cordados:

- Anfíbios
- Répteis
- Peixes
- Tubarões
- Mamíferos

Classificação científica:


Domínio: Eukaryota
Reino: Animal
Subreino: Eumetazoa
(sem classif.) Bilateria
Superfilo: Deuterostomia
Filo: Chordata
Domínio: Eukaryota
Reino: Animal
Subreino: Eumetazoa
Superfilo: Deuterostomia
Filo: Chordata

Moluscos


Introdução (o que são)

Os moluscos são animais invertebrados que possuem corpo viscoso e longo. Algumas espécies de moluscos como, por exemplo, as ostras e mariscos, possuem uma carapaça protetora.

Os moluscos podem ser divididos em:

Gastrópodes

São moluscos que possuem tentáculos contráteis e carapaça em formato de espiral. Outra característica é a superfície achatada do apoio.

Exemplos: caramujo e algumas espécies de lesmas.

Pelecípodes

São os moluscos aquáticos com presença de cabeça não diferenciada. Possuem concha dupla.

Exemplos: mariscos, ostras e mexilhões

Cefalópodes

Estes moluscos não possuem concha. Os olhos são desenvolvidos e seus tentáculos possuem ventosas.

Exemplos: lulas e polvos.

Curiosidade:


- O animal mais velho do mundo encontrado vivo foi um molusco. Ele era da espécie Ming e morreu em 2006, com surpreendentes 507 anos de vida.

Artrópodes

Introdução 

Os Artrópodes são animais invertebrados que possuem partes do corpo articuladas e rígidas. Encontramos na natureza mais de um milhão de espécies de artrópodes, podendo ser aquáticos ou terrestres. 
Artrópodes: invertebrados com corpos articulados

Características principais: 

- Corpo segmentado.
 - Apêndices (membros) articulados.
 - Presença de esqueleto externo (exoesqueleto) formado por quitina (polissacarídeo de alta resistência).
 - Grande parte dos artrópodes possui fecundação interna.
 - Trocam várias vezes o exoesqueto até atingirem a vida adulta.

Exemplos de animais artrópodes
 - Crustáceos: camarões caranguejos, lagostas, tatu-bola-de-jardim, etc.
 - Insetos: moscas, mosquitos, borboletas, grilos, gafanhotos, formigas, percevejos, baratas, etc.
 - Aracnídeos: aranhas, ácaros, carrapatos, escorpiões, opiliões, etc.
 - Quilópodes: centopeias (lacraias) 

Classificação científica
 Domínio: Eukaryota
 Reino: Animalia
 Subreino: Metazoa
 Filo: Arthropoda

Curiosidade:


- Os artrópodes são o maior (quantidade) filo de animais que habita nosso planeta. Grande parte dos artrópodes são insetos.

Anelídeos


O solo é uma parte da biosfera geralmente repleta de vida. Muitos dos seres vivos que habitam o interior do solo não são visíveis a olho nú, mas há outros que podem ser vistos com facilidade. Um exemplo é a minhoca. Ela vive em solo úmido, como é, geralmente, o solo fértil que serve como canteiro (de horta ou jardim).
A minhoca pertence ao filo dos anelídeos - nome que inclui vermes com o corpo segmentado, dividido em anéis. Os anelídeos compreendem cerca de 15 mil espécies, com representantes que vivem no solo úmido, na água doce e na água salgada. Podem ser parasitas ou de vida livre.

Características gerais dos anelídeos
Além da minhoca, existem várias espécies de anelídeos. Podemos citar animais pequenos - como a sanguessuga, que pode medir apenas alguns milímetros de comprimento - e também animais de grande porte - como o minhocuçu, que atinge dois metros.

O habitat dos anelídeos pode ser a água dos mares e oceanos ou a água doce e a terra úmida. Eles são considerados os mais complexos dos vermes. Além do tubo digestório completo, têm um sistema circulatório fechado, isto é, têm boca e ânus e também apresentam um sistema circulatório em que o sangue só circula dentro dos vasos.
O corpo dos anelídeos é revestido por uma pele fina e úmida. Essa é uma característica importante da respiração cutânea - respiração realizada através da pele, pois os gases respiratórios não atravessam superfícies secas.
Na maioria das vezes, os anelídeos são hermafroditas, isto é, cada animal possui os dois sistemas reprodutores: o masculino e o feminino. No entanto, eles realizam fecundação cruzada e recíproca, ou seja, dois animais hermafroditas cruzam e se fecundam mutuamente.

Platelmintos:
Vermes achatados dorsoventralmente, como uma folha de papel. Não possuem sistema circulatório e respiratório. Têm simetria bilateral. Vivem na água doce ( exemplo Planárias) e do mar ( vida livre). Alguns têm vida parasitária.
Sistemo digestório é incompleto ou ausente. A excreção é feita por células-flama (ou solenócitos, ou protonefrídios). Estruturas típicas dos platelmintos, as células-flamaeliminam os excretas para a superfície corpórea. São amoniotélicos, isto é, secretam amônia e não uréia como nós seres humanos.
São os primeiros animais com um sistema nervoso central que é formado por um anel nervoso, ligados a cordões longitudinais ou por um par de gânglios cerebróides dos quais partem filetes nervosos laterais que percorrem todo o corpo, emitindo ramificações.
São hermafroditas, alguns se reproduzem por partenogênese.
Exemplos : Planária – classe Turbelários. Schistosoma – classe Trematódios. Taenia solium – classe Cestódios.
planaria2.jpgPlanária

Nematelmintos:
Vermes cilíndricos. Alguns animais são de vida livre, outros de vida parasitária.
O animal é um tubo dentro do outro. O tubo interno é o trato digestivo e o externo é constituído por uma cutícula. Não têm sistema circulatório , também não têm órgãos respiratórios.
Sistema digestório completo, com boca e ânus. Na boca, podem ser encontradas placas cortantes semelhantes a dentes, com as quais os nematelmintos podem perfurar os tecidos de outros seres vivos. Muitos nematelmintos de vida livre são carnívoros e se alimentam de pequenos animais ou de corpos de animais mortos. Os parasitas intestinais recebem o alimento já parcialmente digerido pelo hospedeiro.

Reprodução : A maioria das espécies são dióicas, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas.
fig2nemaNematóide

sábado, 2 de dezembro de 2017

Poríferos


Os poríferos, também chamados de esponjas ou espongiários, são animais invertebrados aquáticos e fixos em um substrato. O nome do grupo deve-se pela presença de poros pelo corpo.
Os poríferos pertencem ao filo Porifera. Eles possuem as mais variadas formas, tamanhos e cores. Apresentam um padrão corporal básico, em formato de vaso, tubo ou barril.

Características
Habitat
O habitat da maioria das espécies é o ambiente marinho, poucas vivem em água doce. As esponjas são encontradas fixas no fundo do mar, em rochas, conchas e areia. Podem viver de forma solitária ou em colônias.


Estrutura Corporal
Os poríferos possuem paredes perfuradas por poros e, em seu interior encontra-se uma cavidade denominada átrio ou espongiocele. Na extremidade oposta à base de seu corpo, há uma abertura chamada ósculo.
Externamente, são revestidos pelos pinacócitos, células achadas e unidas. A parede externa dos poríferos é chamada de pinacorderme.
A cavidade interna é revestida pelos coanócitos, células ovoides e com flagelos. O movimento dos flagelos permite a circulação e representa sistema circulatório das esponjas.
Existem ainda os amebócitos, células livres presentes entre as camadas de pinacócitos e coanócitos.
O esqueleto das esponjas é interno e composto por espículas calcárias ou silicosas. Pode ainda ser orgânico, formado por fibras de colágenos, denominadas de esponginas.
As esponjas não apresentam sistema nervoso e tecidos.



Respiração e Alimentação
Os poríferos são animais filtradores. Eles promovem uma corrente de água que entra pelos poros, passa pelo átrio e sai pelo ósculo. Ao entrar, a água fornece oxigênio e ao sair, carrega dióxido de carbono e resíduos. Assim, ocorre a respiração, através das trocas gasosas por difusão.
alimentação se dá através de partículas alimentares suspensas na água, como protozoários e algas unicelulares. As partículas absorvidas são capturadas pelos coanócitos, que digere parte das substâncias. A outra parte é digerida pelos amebócitos, sendo posteriormente distribuída a todas as células.


Reprodução
A reprodução dos poríferos pode ser assexuada e sexuada:

Reprodução assexuada
·         Brotamento ou gemiparidade:ocorre em algumas esponjas, que ocupando um ambiente adequado em termos de temperatura, de oferta de oxigênio e de alimento, crescem bastante e podem desenvolver brotos laterais.
·         Gemulação: ocorre quando algumas esponjas de água doce ficam sujeitas à escassez de água. Nessa condição, elas geram pequenas bolsas, com células em atividade metabólica quase nula e protegidas por um revestimento resistente. Quando as condições voltam a ser favoráveis, forma-se uma nova esponja.
·         Regeneração: as esponjas possuem enorme capacidade de regeneração. Quando cortadas em vários fragmentos e colocadas em condições favoráveis, cada fragmento pode originar um novo indivíduo.


Reprodução sexuada






No mesênquima (porção gelatinosa de seu interior) as esponjas podem formar células reprodutoras.
Os espermatozoides são produzidos a partir de amebócitos e lançados na cavidade central. Esses espermatozoides podem entrar em outra esponja através dos poros e capturados pelos coanócitos, que auxiliam na fecundação do óvulo.
Forma-se então um zigoto que forma uma larva móvel, que nada até se fixar em um substrato, dando origem a nova esponja.


Tipos e Classificação
Existem três tipos de esponjas. Aprenda sobre cada uma delas:
·         Áscon - São as esponjas mais simples. Apresentam forma semelhante a um cilindro oco, com uma abertura superior, o ósculo.
·         Sícon - Esponjas com uma complexidade intermediária. Apresentam o aspecto de um vaso fixo a um substrato.
·         Lêucon - É a forma mais complexa. O átrio é reduzido e a parede do corpo apresenta um sistema de canais e câmaras.


Quanto a classificação, o filo Porifera apresenta três classes, conforme as caracteristicas das espículas e organização celular.
·         Classe Calcarea - Agrupa as esponjas com espículas calcárias. Podem ser dos tipos áscon, sícon ou lêucon;
·         Classe Hexactinellida - Grupo das esponjas com espículas de sílicas. Podem ser sícon ou lêucon;

·         Classe Demospongiae - Esponjas com esqueleto de esponjina, silicioso ou misto. Apenas do tipo lêucon.

Angiosperma

As angiospermas são plantas que possuem sementes protegidas por frutos. Estas plantas também apresentam flores.

A presença de flores e frutos é fundamental para o desenvolvimento das angiospermas. As flores possuem cores vivas, néctar e cheiros que atraem pássaros e insetos que vão ajudar no processo de polinização. Já os frutos são importantes para proteger as sementes das plantas.






As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos.



As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela forma; muitas vezes também exalam odor agradável e produzem um líquido açucarado - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros animais. Há também flores que não têm peças coloridas, não são perfumadas e nem produzem néctar.
Coloridas e perfumadas ou não, é das flores que as angiospermas produzem sementes e frutos. 
Órgãos de proteção
Órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção designa-se perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua.
Os órgãos de suporte – órgãos que sustentam a flor, tais como:


  • pedúnculo – liga a flor ao resto do ramo.
  • receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais.
  • cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais parecidas com folhas, pois geralmente são verdes. A sua função é proteger a flor quando em botão. A flor sem sépalas diz-se assépala. Se todo o perianto apresentar o mesmo aspecto (tépalas), e for semelhante a sépalas diz-se sepalóide. Neste caso diz-se que o perianto é indiferenciado.
  • corola – conjunto de pétalas, peças florais geralmente coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base, para atrair animais. A flor sem pétalas diz-se apétala. Se todo o perianto for igual (tépalas), e for semelhante a pétalas diz-se petalóide. Também neste caso, o perianto se designa indiferenciado.

Órgãos de reprodução
folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o interno.
  • androceu – parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídas por um filete (corresponde ao pecíolo da folha) e pela antera (corresponde ao limbo da folha);
  • gineceu – parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização.










Os frutos contêm e protegem as sementes e auxiliam na dispersão na natureza. Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem animais diversos, que os utiliza como alimento. As sementes engolidas pelos animais costumam atravessar o tubo digestivo intactas e são eliminadas no ambiente com as fezes, em geral em locais distantes da planta-mãe, pelo vento, por exemplo. Isso favorece a espécie na conquista de novos territórios.





Gimnosperma

As gimnospermas são plantas terrestres que possuem sementes, mas não produzem frutos.
O nome do grupo deriva das palavras gregas gymmos "nu" e sperma "semente", ou seja, significa semente nua. Isso porque, as sementes das gimnospermas não se encontram no interior dos frutos, ficando expostas ou nuas.
São exemplos de gimnospermas as araucárias, cedros, ciscas, ciprestes, pinheiros e sequoias.


As plantas gimnospermas possuem raiz, caule, folhas e sementes. Não existem flores e frutos. Apresentam, ainda, vasos condutores, xilema e floema.
O desenvolvimento das sementes e do grão de pólen foi uma grande conquista evolutiva das gimnospermas. Esse fato fez com que as plantas dominassem definitivamente o ambiente terrestre, pois ficaram independentes da água para a fecundação.
Atualmente, esse grupo de plantas pode ser encontrado em vários tipos de ambientes. Um exemplo é o pinheiro-do-paraná ou araucária, que pode ser encontrado na Mata das Araucárias, no Sul do Brasil.




A estrutura reprodutiva das gimnospermas é o estróbilo, também conhecido como cone, daí a denominação conífera para as gimnospermas.
Os estróbilos são formados por folhas modificadas que se agrupam e formam essa estrutura. Essas folhas são férteis e não realizam fotossíntese.



Os estróbilos podem ser masculinos ou femininos. Isso permite que as gimnospermas possam ser monóicas ou dióicas. Quando monóicas possuem estróbilos masculinos e femininos. Quando dióicas possuem apenas um dos tipos de estróbilo.
Os estróbilos masculinos, também chamados de microstróbilos, são pequenos. Em seu interior são produzidos os esporos masculinos (micrósporos), através dos microsporângios.
Os estróbilos femininos, também chamados de megastróbilos, são maiores e conhecidos popularmente como pinhas. Eles produzem os esporos femininos (megásporos), através dos megasporângios.



Para compreender o ciclo de vida das gimnospermas, vamos considerar o exemplo de um pinheiro, um representante típico desse grupo.
No momento da reprodução, as folhas modificam-se e originam os estróbilos masculinos (microstróbilos) e estróbilos femininos (megastróbilo). Lembre-se que algumas espécies podem ter estróbilos masculinos ou femininos, são dióicas.
Nos megastróbilos são produzidos, por meiose, os megásporos. Eles ficam retidos nos megasporângios, onde desenvolvem-se no interior do óvulo e originam o gametófito feminino. A partir do gametófito feminino surgem dois ou mais arquegônios, em cada um diferencia-se uma oosfera, o gameta feminino.
Nos microstróbilos, os microsporângios produzem, por meiose, os micrósporos. Desses micrósporos surgem os grãos-de-pólen, também chamados de gametófitos masculinos. Eles ficam armazenados no microstróbilo até serem liberados no ar.
Nesse momento, ocorre a polinização realizada pelo vento (anemofílica). Os grãos-de-pólen viajam pelo ar até encontrar a abertura do óvulo. Quando isso ocorre, eles germinam e originam o tubo polínico que cresce e alcança o arquegônio. Isso possibilita que os gametas masculinos fecundem a oosfera e originem o zigoto.

Desse processo surge o pinhão, que é a semente, ou seja, o portador do óvulo fecundado, o embrião.